Erros do BBB 23 que precisam ser evitados; Os desafios de Boninho para a versão 2024 do reality

Sabemos que as futuras edições do Big Brother Brasil dificilmente serão tão marcantes quanto as dos anos de 2020 ou 2021, afinal, eram tempos onde grande parte dos brasileiros estavam em suas casas devido a pandemia do Covid-19, fazendo com que o reality tivesse uma grande audiência. 

Porém, não podemos negar que as últimas duas edições tiveram ações contundentes dos produtores e até mesmo dos participantes que não agradaram nem um pouco o público, conforme muito noticiado na cobertura do rd1.com.br.

Para a decepção de muitos, a última edição do reality deixou bastante a desejar. Houve erros cometidos em toda a edição deste ano do reality da “casa mais vigiada do Brasil”, sejam eles técnicos ou nas dinâmicas que geram o enredo para os participantes.

Alguns dos rumos tomados pelo BBB 23 foram trágicos, e a culpa foi única e exclusivamente da emissora e dos produtores. Afinal, onde Boninho errou?

A escalação do elenco

O elenco deste ano não deixou a desejar no quesito das brigas. Porém, não houve a escalação de nomes realmente conhecidos pelo público, daqueles que geram curiosidade nos telespectadores em vê-los no dia a dia. “Quem é que são esses?”, se perguntavam muitos internautas. 

Além disso, o problema com a escalação do elenco é bem maior. Tivemos um participante, Gabriel Fop, levando bronca ao vivo de Tadeu Schmidt devido a relação abusiva que teve com Bruna Griphao. Outros dois, MC Guimê e Cara de Sapato, foram expulsos por importunação sexual contra a mexicana Dania Mendez. 

Obviamente as atitudes tomadas pela emissora foram as mais corretas, porém, não podemos negar que ambos os acontecimentos influenciaram muito nos rumos do reality, gerando dinâmicas falhas, previsibilidade no jogo e deixando os brothers ainda mais aflitos e contidos durante o confinamento por medo de linxamento virtual. 

Poderia ter sido diferente caso a escalação fosse mais seletiva? Fica o questionamento. 

Dinâmicas fracassadas 

Não dá para negar que o BBB 23 tentou compensar o baixo índice de audiência desta e da edição anterior com inúmeras dinâmicas, se iniciando com a casa de vidro. 

Porém, nenhuma delas deu realmente certo. Os participantes confinados no shopping que foram escolhidos para entrar na casa não foram sequer memoráveis. A dinâmica de iniciar o jogo com as mãos atadas fortificou a divisão entre grupos, o que empobreceu ainda mais o enredo da edição. 

O quarto branco, foi mais uma prova de resistência comum, rápido e sem espaço ao menos para render mais enredo entre os escolhidos. O intercâmbio com Dania Mendez, nem se fala. Um grande constrangimento para a emissora e até mesmo para o país. O momento que deveria ser o mais descontraído do BBB 23 acabou em uma delegacia. 

O pior de tudo foi a ideia de uma repescagem. Após a expulsão de dois participantes, é fato que ficou um grande buraco no elenco, mas apesar disso, nada justifica trazer de volta participantes que já haviam sido eliminados dos quais retornaram cheios de informações privilegiadas. 

Erros técnicos amadores 

Além de parecer terem sido cometidos muitas vezes para favorecer alguns brothers, os erros técnicos foram por puro amadorismo e nada além disso. Logo na primeira prova de resistência, Key Alves e Gustavo foram desclassificados por engano, deixaram o local de prova e tiveram que retornar depois que a produção apurou as imagens.

Cezar Black também se prejudicou. Depois de concluir uma prova em apenas 29.228 segundos, a produção foi informada que houve um erro em uma das etapas, o fazendo repetir todo o percurso novamente. 

A repescagem também foi descoberta por Bruna e Amanda antes mesmo da dinâmica ser anunciada. A dupla encontrava-se no aposento do líder, quando, ao utilizar um dos dispositivos na Central de Controle, conseguiram acesso às câmeras do quarto onde estava acontecendo o reencontro. 

Surpreendentemente, as câmeras do “Globalview” eliminaram as transmissões principais e focaram exclusivamente na Residência da Conexão. As demais câmeras revelavam apenas os quartos desocupados. Em questão de minutos, as imagens Casa do Reencontro foram projetadas na tela na sala principal.

Sistema de votação 

Por último, devemos destacar que o público pede para que o sistema de votos seja diferente. Afinal, esta é a segunda vez que as torcidas mais organizadas ditam o ganhador do Big Brother Brasil, independente se ele é ou não mais querido pelo público. 

Sendo assim, os telespectadores ficam cada vez mais insatisfeitos com os campeões, afinal, foram decididos por torcidas ninhadas e mais organizadas, mas não pela opinião popular. 

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